Hoje as redes sociais têm um papel democrático muito importante no Brasil e no mundo. O exemplo mais gritante se refere ao movimento popular que tirou o presidente Mubarak do poder no Egito.
Murabak, já estava por 30 anos no poder, passava por problemas de saúde e por isso ouviam-se especulações sobre sua intenção em candidatar seu filho à presidência nas eleições de setembro deste ano, como seu sucessor. Contudo, esse país vivia uma verdadeira ditadura. Houve manifestações combinadas e anunciadas pela internet, foram 18 dias de conflitos entre oposição e seguidores do ditador até o dia da sua renúncia (11/02/2011). O povo mostrou que redes sociais, boa comunicação e internet poderiam libertá-los, como aconteceu. Saiba tudo sobre este conflito clicando aqui.
O site Tech Crunch destaca que o Facebook teve um importante aumento no número de usuários nas semanas que sucederam a Revolução de 25 de Janeiro, com 32 mil novos grupos e 14 mil páginas criadas.
Assim como disse Wael Ghonim há alguns dias, (fb.com/elsaheeed.co.uk), “se você quer libertar um povo de um governo, dê-lhes a internet”.
Nas últimas semanas os jornais do mundo inteiro noticiaram todos os conflitos e a importância que as redes sociais tiveram para que o objetivo do povo egípcio fosse alcançado. Até a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que seu país daria ajuda financeira para servidores que redirecionassem as páginas derrubadas e tiradas do ar para que o povo continuasse a se comunicar e mobilizar.
É incrível testemunhar a história acontecendo. Perceber como o povo usou ferramentas e tecnologia, contatos e redes sociais para mostrar para o mundo a sua realidade. Usar os blogs, twitter e tudo mais e ser tão bem sucedido realmente é um exemplo ao mundo de que tudo podemos e devemos fazer. Não há limites, não há impossibilidades.
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